A última semana de fevereiro foi dureza.
Comecei com bomba no exame de direção. Estourei o tempo da baliza, dai, terei de pagar re teste.
Quando sai pra fazer a prova, na segunda-feira, deixei João Victor doente. Desde sábado que ele fazia febre, vômitava e não queria comer nada. Minha vontade era voltar pra casa. Tanto que fui um dos primeiros que tentou a baliza. Depois da bomba voltei pra casa. Ele já estava melhor, mas à noite teve febre de novo e continuava sem querer comer. Com muito esforço tomava a mamadeira. Era o que estava lhe sustentando.
O diagnostico veio no outro dia: dengue. O mosquito aedes egiptus pegou meu bê. Foi terrível. Tudo. Furar pro hemograma, a espera pelo resultado no Hospital Belarmino, a noite de angústia antes de viajar ao Recife pra internar João Victor no Santa Joana, na quarta-feira.
Felizmente ele conseguiu superar mais essa. Voltamos pra casa na sexta-feira feira à noite.
Para que a dengue não reapareça la em casa, fizemos nossa parte intonando toda água armazenada nos toneis – que sempre guardamos tampados no quintal. Também, resolvemos aproveitar o carnaval para dedetizar a casa. (Estou passando o carnaval na casa da sogra). Agora, difícil é convencer o pessoal da secretaria de saúde do município a fazer alguma coisa. Pedi “n” vezes ao coordenador de campanhas de saúde para mandar uma equipe lá em casa. Eles poderiam fazer uma varredora nela e em toda a vizinhança, mas, até agora, ninguém deu as caras. E duvido que venha a dar. Nem para notificar as duas ocorrências de dengue – a baba de João Victor também ficou doente – eles apareceram.
Goiana é o microcosmo do nordeste. O caos se expande a cada segundo que passa.
Por fim, se você encontrar um mosquito da dengue por ai. Converse com ele. Tente faze-lo entender que dengue em criança é mais que maldade, é judiação demais.
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