domingo, 27 de dezembro de 2009

A LUTA CONTINUA

Depois de um dia difícil, uma trégua pra brincar com o presente natalino



No que diz respeito a cardiopatia, não temos grandes preocupações. O coração de João Victor está corrigido e esperamos que em fevereiro ele sai do furosemida, único medicamento que toma relacionado a cardiopatia.

Entretanto, os consultórios médicos não desaparecerão da nossa rotina nem tão cedo.

Nossa preocupação imediata é a intolerância que ele tem ao leite e seus derivados. Aos seis meses, depois de uma longa e sofrida peregrinação em vários consultórios, tivemos o diagnósticos de que ele tem intolerância à proteína do leite. Desde então, ele passou a alimentar-se, basicamente, de uma “leite” à base de soja, caríssimo, uma tal de alfaré, que, felizmente é custeado pela municipalidade.

Agora, com, ele com mais de 1 ano e ½ de idade, voltamos à médica que fez o diagnóstico da intolerância ao leite para iniciar o processo de exposição dele ao leite.

Nos primeiros 10 dias foi tudo bem, mas, depois undécimo dia, começou dá sinais de que não estava bem. Primeiro a falta de apetite e irritabilidade e, na véspera de natal, ele reagiu muito mal. Teve diarréia, um pouco de febre, ficou muito molinho. Só reagiu no final da noite, numa tentativa de animar o nosso natal.

Ele melhorou no dia 25, mas hoje, veio a reação que nos deu a certeza de que o leite está lhe ofendendo: sangue nas fezes, que o foi o sintoma predominante na época do diagnostico da intolerância, resultado de uma proctocolite grave – uma inflamação no intestino, provocando fissuras ao longo dos intestinos até o reto, daí a presença de sangue nas fezes.

Amanhã vamos à gastro pediatra. Vamos relatar as reações que ele teve ao leite e é quase certo de que ele volte ao alfaré. Não será dessa vez que ele desfrutará os prazeres dos danones da vida.

Agora, estabilizada essa questão da alimentação, voltaremos nossa atenção para o cálculo que ele tem na vesícula, sem esquecer de outras “coisitas” que também precisam ser investigadas para, depois, serem tratadas ou descartadas, colocando-as na lista de uma preocupação a menos.
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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

AGORA, AO TRABALHO!


Estive ausente, eu sei, mas tive meus motivos para não atualizar o blog. O principal deles é que voltei a trabalhar. Agora posso dizer como Drummond : “... hoje sou funcionário público”.

Bom, melhor contar essa história do inicio, bem ao meu estilo.

Desde que sai do Americano Batista, em 2002, que não tenho trabalho estável. De lá pra cá, sobrevivi fazendo “bicos” como professor, webdesigner/webmaster e regente de coral.

Em 2007 virei concurseiro. Entrei de cabeça no mundo dos concursos. Estudava de 8 a 12 horas por dia, no mínimo. Naquele mesmo ano fiz prova de alguns concursos e duas seleções de mestrado. Passei na seleção de mestrado em História na UFPB, fui cursar e, quando me preparava para conciliar o mestrado com o estudo pra concurso, João Victor nasceu e minha vida virou de ponta-cabeça. Tive de parar tudo, virei pai-mãe-babá em tempo integral.

Recentemente, exatamente no dia 19 de outubro/09, abri um e-mail que, à primeira vista, pensei tratar-se de um golpe. Era uma moça, chamada Thelma, perguntando-me se eu era o João Bosco Barreto que tinha feito o concurso do TJPE (Tribunal de Justiça de Pernambuco) em 2007. Queria saber, também, se eu tinha interesse em assumir o cargo. Mesmo incrédulo, respondi positivamente às duas perguntas. Minutos depois, numa operação de detetive virtual, encontrei meu nome em uma lista num fórum do Correio Web dedicado a acompanhar as nomeações no TJPE.

Daí em diante foi tudo muito rápido. Dia 12 de novembro fui nomeado, dia 24 tomei posse e dia 26 entrei em exercício.

E como já não fosse bom demais conseguir um emprego estável e bem remunerado para os padrões locais, meu local de trabalho é o Fórum de Goiana – mais perto de casa impossível.

O emprego chegou não em boa, mas, em excelente hora. Veio, justamente, logo depois de concluirmos a parte mais delicada do tratamento cardiológico de João Victor, ou seja, depois da correção de suas cardiopatias. Era mesmo o tempo de tocar minha vida pra frente e, nesse ponto, com a responsabilidade de construir uma estrutura material que garantisse a ele melhor qualidade de vida.

Esse recomeçar não estava sendo fácil, especialmente para um senhor de 43 anos, como eu. Voltar a estudar para concurso era minha opção, distribuir currículos e procurar emprego, qualquer emprego, também.

Felizmente, o concurso de 2007 foi prorrogado por mais dois anos e, assim, o Dr. Jones pôde me chamar, junto com outros tantos que se esforçaram, queimaram pestana e conseguiram aprovação e classificação naquele concurso, disputado por mais de 70 mil candidatos.
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