No que diz respeito a cardiopatia, não temos grandes preocupações. O coração de João Victor está corrigido e esperamos que em fevereiro ele sai do furosemida, único medicamento que toma relacionado a cardiopatia.
Entretanto, os consultórios médicos não desaparecerão da nossa rotina nem tão cedo.
Nossa preocupação imediata é a intolerância que ele tem ao leite e seus derivados. Aos seis meses, depois de uma longa e sofrida peregrinação em vários consultórios, tivemos o diagnósticos de que ele tem intolerância à proteína do leite. Desde então, ele passou a alimentar-se, basicamente, de uma “leite” à base de soja, caríssimo, uma tal de alfaré, que, felizmente é custeado pela municipalidade.
Agora, com, ele com mais de 1 ano e ½ de idade, voltamos à médica que fez o diagnóstico da intolerância ao leite para iniciar o processo de exposição dele ao leite.
Nos primeiros 10 dias foi tudo bem, mas, depois undécimo dia, começou dá sinais de que não estava bem. Primeiro a falta de apetite e irritabilidade e, na véspera de natal, ele reagiu muito mal. Teve diarréia, um pouco de febre, ficou muito molinho. Só reagiu no final da noite, numa tentativa de animar o nosso natal.
Ele melhorou no dia 25, mas hoje, veio a reação que nos deu a certeza de que o leite está lhe ofendendo: sangue nas fezes, que o foi o sintoma predominante na época do diagnostico da intolerância, resultado de uma proctocolite grave – uma inflamação no intestino, provocando fissuras ao longo dos intestinos até o reto, daí a presença de sangue nas fezes.
Amanhã vamos à gastro pediatra. Vamos relatar as reações que ele teve ao leite e é quase certo de que ele volte ao alfaré. Não será dessa vez que ele desfrutará os prazeres dos danones da vida.
Agora, estabilizada essa questão da alimentação, voltaremos nossa atenção para o cálculo que ele tem na vesícula, sem esquecer de outras “coisitas” que também precisam ser investigadas para, depois, serem tratadas ou descartadas, colocando-as na lista de uma preocupação a menos.
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