quinta-feira, 9 de junho de 2011

UM POUCO DE PAZ




Se me fosse dada a chance de realizar um desejo, assim, como na história fantástica de Aladim e lâmpada maravilhosa, desejaria que todas as semanas da minha vida sejam como as duas mais recentes. Que não fosse exatamente iguais, porque algumas coisinhas precisam melhorar, mas, em relação a João Victor, foram perfeitas.

A medicação que tomou para gripe, especialmente o antibiótico e os remédios para expelir as secreções, foram um santo remédio. A tosse foi embora, ele voltou a comer - limpa o prato todo e logo depois derruba uma madeira de suco ou leite de soja. Brinca o tempo todo, só para quando dorme... e que sono lindo, respiração tranquila, semblante sereno.

Para que se recuperasse totalmente, não o levamos para a escola na semana passada. Coitada da mãe que teve de se desdobrar para aguentar o pique do rapaz. Nesta semana voltou às aulas em clima de festa junina. Está ensaiando na quadrilha do maternal, se não cair no sono antes, mostrará suas habilidades dançantes no próximo sábado à noite no “arraiá do materná”.

Amanhã tem uma consulta médica agendada, talvez tome vacina depois, tudo no Recife. Sempre tem uma coisinha pra cuidar, sempre um pouco de medo e frio na barriga nessas idas aos consultórios. Mas, o que se há de fazer? Viver é isso que a gente faz. Um dia de cada vez.

Passado o sufoco da última semana de maio, as duas semanas seguintes, em que João Victor foi só sorrisos, comilanças e traquinagens, fortaleceram meu ânimo. Pensei na canção, afinal, não importa “quantas guerras terei que vencer por um pouco de paz”, sonhar e viver, até mesmo um sonho impossível, deve ser, sempre, a minha lei, a minha questão.
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