Enquanto a mídia faz esse estardalhaço todo com a possibilidade do Brasil começar a produzir a vacina contra a gripe suína (H1N1) em outrubro, ninguém fala do caos do PNI (Plano Nacional de Imunização), setor do Ministério da Saúde que cuida da aquisição e distribuição de vacinas no país.
Eu estou há mais de um mês tentando vacinar João Victor contra pneumonia e não consigo simplesmente porque os burocratas do Ministério da Saúde atrasaram, igual ao ano passado, a compra das vacinas no exterior. Essa vacina, que eles classificam como “especial”, não é disponibilizada nos postos de saúde, nem é aplicada em toda a população infantil. Aqui em Pernambuco, pelo que sei, só tem no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), no Hospital Osvaldo Cruz do Recife e só tem acesso a ela os pacientes com baixa imunidade, como é o caso de João Victor. Por ter síndrome de Down e a cardiopatia congênita, ele recebe a antipneumo, a antimeningite, entre outras, na no CRIE. Mas a coisa mais difícil do mundo é conseguir essas vacinas no tempo certo, estão sempre em falta. E pouca gente se importa.
Eu me importo, porque não quero deixar João Victor vulnerável a mais doenças. Já bastam as que ele tem. Por isso, estou botando a boca no trombone. Fiz denúncia ao Ministério Público Federal, mandei e-mail para o Senado e ligo, quase toda semana para a o PNI. Ao MPF peço que o Governo pague para vacinar meu filho na rede privada de saúde e, também, todas as crianças cadastradas no CRIE, ao Senado pedi que façam audiência pública porque os atrasos na aquisição e distribuição de vacinas é um rotina no Ministério da Saúde.
Eu estou cheio de coisas para resolver até o dia do embarque para São Paulo e, ainda por cima, tenho que me preocupar com vacina. É um absurdo! João Victor fará uma cirurgia de alta complexidade e estará exposto a tudo dentro do hospital. Criar uma barreira contra a pneumonia é importante no caso dele e só podemos fazer isso até 15 dias antes da internação no HCor.
Eu, assim como a maioria das pessoas conscientes, espero que a vacina da gripe suína seja logo colocada à nossa disposição, de preferência para ontem, por um muito simples: como cardiopata, meu filho faz parte do grupo de risco do H1N1. Com gripe comum ele sofreu tanto que precisei correr a um pronto-socorro de madrugada... nem quero imaginar a situação que teria lidar no caso dele contrair essa nova gripe, principalmente no sistema de saúde caótico que temos.
Podem me acusar de realista extremado, mas um Governo que não consegue oferecer com regularidade uma lista de vacinas de rotina para crianças especiais, dificilmente conseguirá “blindar” a população do país contra o vírus H1N1, infelizmente.
Meu recado ao Ministério da Saúde é que façam logo a vacina contra a gripe suína, mas, por favor, providencie as outras vacinas.
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Eu estou há mais de um mês tentando vacinar João Victor contra pneumonia e não consigo simplesmente porque os burocratas do Ministério da Saúde atrasaram, igual ao ano passado, a compra das vacinas no exterior. Essa vacina, que eles classificam como “especial”, não é disponibilizada nos postos de saúde, nem é aplicada em toda a população infantil. Aqui em Pernambuco, pelo que sei, só tem no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE), no Hospital Osvaldo Cruz do Recife e só tem acesso a ela os pacientes com baixa imunidade, como é o caso de João Victor. Por ter síndrome de Down e a cardiopatia congênita, ele recebe a antipneumo, a antimeningite, entre outras, na no CRIE. Mas a coisa mais difícil do mundo é conseguir essas vacinas no tempo certo, estão sempre em falta. E pouca gente se importa.
Eu me importo, porque não quero deixar João Victor vulnerável a mais doenças. Já bastam as que ele tem. Por isso, estou botando a boca no trombone. Fiz denúncia ao Ministério Público Federal, mandei e-mail para o Senado e ligo, quase toda semana para a o PNI. Ao MPF peço que o Governo pague para vacinar meu filho na rede privada de saúde e, também, todas as crianças cadastradas no CRIE, ao Senado pedi que façam audiência pública porque os atrasos na aquisição e distribuição de vacinas é um rotina no Ministério da Saúde.
Eu estou cheio de coisas para resolver até o dia do embarque para São Paulo e, ainda por cima, tenho que me preocupar com vacina. É um absurdo! João Victor fará uma cirurgia de alta complexidade e estará exposto a tudo dentro do hospital. Criar uma barreira contra a pneumonia é importante no caso dele e só podemos fazer isso até 15 dias antes da internação no HCor.
Eu, assim como a maioria das pessoas conscientes, espero que a vacina da gripe suína seja logo colocada à nossa disposição, de preferência para ontem, por um muito simples: como cardiopata, meu filho faz parte do grupo de risco do H1N1. Com gripe comum ele sofreu tanto que precisei correr a um pronto-socorro de madrugada... nem quero imaginar a situação que teria lidar no caso dele contrair essa nova gripe, principalmente no sistema de saúde caótico que temos.
Podem me acusar de realista extremado, mas um Governo que não consegue oferecer com regularidade uma lista de vacinas de rotina para crianças especiais, dificilmente conseguirá “blindar” a população do país contra o vírus H1N1, infelizmente.
Meu recado ao Ministério da Saúde é que façam logo a vacina contra a gripe suína, mas, por favor, providencie as outras vacinas.
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