Um pequeno contratempo está nos prendendo em São Paulo. Ontem, num eco-cardiograma que rotineiramente se faz na preparação para alta, detectaram a presença de um líquido em volta do coração de João Victor. Esse mesmo problema já tinha sido observado há umas duas semanas atrás, mas era numa quantidade tão pequena que os médicos resolveram tratar com medicamento. Só que, agora, perceberam que os medicamentos não surtiram o efeito desejado e o líquido, em vez de reduzir-se, parece ter aumentado.
Geralmente, esse acúmulo de líquido deteriora o estado clínico do paciente chegando mesmo a provocar dores. Mas não é o caso de João Victor. Como sempre, ele adora confundir a equipe médica. Seu estado clínico é pra lá de ótimo, até mesmo a saturação do oxigênio, que nos vinha preocupando, tem melhorado a cada dia e em vez de sinais de dor, ele só dá sinais de alegria, rindo de tudo que se passa diante dos seus olhos.
Eu e Valéria é que estamos uma pilha de nervos. Não basta o pessoal aqui nos falar que isso é comum acontecer no pós-operatório e que o tratamento é muito simples , nós gostaríamos de não ter de passar por mais esse estresse. Entretanto, dos males o menor: ainda bem que o diagnóstico ocorreu enquanto estamos aqui. Seria muito mais traumático e complicado descobrir e tratar disso lá em Goiana ou mesmo no Recife. Nosso consolo é pensar: “ainda bem que foi aqui”.
Quanto ao tratamento há três opções: nova medicação, pulsão ou a colocação de um dreno. A decisão será do cirurgião dele, Dr. Bento. Ele agora está operando outra criança mas já pediu pra ver o filme do eco de João Victor e, no final da tarde, deve vir conversar conosco para explicar a conduta que irá adotar. Até lá, haja coração.
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terça-feira, 6 de janeiro de 2009
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Olá amigos, acompanho vcs no orkut, sou Elilda, Mãe da Maria Eduarda, ela operou dia 05/12, no HPP em Curitiba. Nunca tinha entrado no blog. Olha sei que é muito triste estar com as malas prontas e pimpa! Um passinho para trás, a minha Duda por exemplo foi até para casa, ficamos 4 dias e tivemos que voltar, um derrame no pulmãozinho direito,ainda bem que moramos em Curitiba, Cidade onde ela foi operada... como vc mesmo disse não adianta falar que é simples de tratar, que o pior já passou, que derrames acontecem. PUXA EU NÃO QUERIA PASSAR POR ISTO DE VOLTA... Voltamos para o mesmo quarto, e no dia seguinte para UTI(24 horas) por precausão, teve que colocar dreno, mas no nosso caso ela já estava em casa e provavelmente já estava a algum tempo, e como vc mesmo disse, ela sentia dores. O João não irá precisar de nada disto vai dar tudo certo, mas se precisar Deus estará dando mais forças a vcs, pois eu sou prova disto que não é nada fácil. Bjs e Boa Sorte
ResponderExcluirElilda e Duda, muito obrigado por suas palavras. O conforto que elas me dao é incalculavel. Transmitirei seu comentário a Valéria e sei que ela também será confortada.
ResponderExcluirSaúde para nossos filhos!